segunda-feira, 10 de abril de 2017

Reformas ineficazes levarão país ao precipício, diz ex-diretor do Banco Central


Luiz Fernando Figueiredo, sócio da Mauá Capital e ex-diretor do Banco Central
“Os próximos 20, 30 dias serão um divisor de águas para os próximos anos no Brasil. Ou escolhemos o bom caminho, ou o precipício”, diz Luiz Fernando Figueiredo, sócio da Mauá Capital e ex-diretor do Banco Central.
A economia poderá crescer acima de 3% em 2018 caso o governo consiga que a reforma aprovada seja 60% a 70% da proposta original, sem excluir pontos como a idade mínima de 65 anos para aposentadoria, afirma.
“Sem a reforma, a Previdência hoje custa 8% do PIB. Em 2060, essa porcentagem irá para 19%.”
Figueiredo diz também que, caso as medidas não sejam aprovadas de forma bem-sucedida, os políticos eleitos em 2018 “serão engolidos pelo processo de piora, como a presidente Dilma.”
“Ou resolvemos o problema fiscal, que é insustentável, ou teremos uma descontinuidade. O país não consegue se endividar muito mais”, afirma o executivo. As informações são da Folha de São Paulo.

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